quarta-feira, 16 de outubro de 2013

8% Multiplayer: A Esperança

 



Nome do Mundo: A Esperança.
Universo: Jogos Vorazes.
Do Mesmo Planeta:
2°: Em Chamas.
Criadora: Suzanne Collins.
Trouxe aos Terráqueos Brasileiros: Rocco.
Dimensão: 424 páginas.
Onde Obter: Saraiva - Submarino - Livraria Cultura - PDF
Relatório Completo: Skoob.
Sinopse: Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução. A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo. O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?




Chegamos ao nosso último livro da saga, eu sei bem quais foram os comentários de Bea logo depois que ela leu o livro (tem certeza, mesmo?), será que eu terei um ponto de vista diferente?

Round 1: Visão Geral.
Isa: Já havia me decepcionado com o final de Em Chamas por razões pessoais, por isso não me empolguei muito com a continuação. Sabia dos spoilers antes da página 100 (not my fault, I mean... Wikipedia, soon of bitch)! O enredo me lembrou muito Feios, por razões pessoais eu acho. Mas temos algumas semelhanças, como: ambos são uma distópia, e a fuga dos personagens para o distrito 13 deixou a autora limitada ao cenário interno na boa parte do livro. No me gusta!

Bea: Em Chamas foi sem dúvida o ápice da trilogia, porém eu comecei ciente de que as chances de me decepcionar com esse último volume eram muito grandes, pois a nota geral dele já é inferior aos dois anteriores. E creio que me decepcionei ainda mais do que esperava. Com um início extremamente lento e parado, nada me cativou até o final do livro. Havia sim algumas faíscas de emoção, mas logo a monotonia voltava e o tédio se sobrepunha a tudo. A única razão que encontro para Katniss ter passado boa parte do livro com uma etiqueta de “mentalmente desorientada" foi para poupar Collins de nos dar explicações decentes. Mortes sem sentido e a promessa de um encerramento épico não cumprido e que passou longe.

Se nós queimarmos, você queimará conosco.”

Round 2: O Enredo.
Isa: Como eu disse,  enredo ficou um pouco limitado no começo, depois ele foi se desenrolando (muito lentamente, devo dizer), a personagem principal me irritou MUITO MUITO MUITO (wait...) MUITO!!!. Devido a diversos fatores: a indecisão amorosa, a sua insensibilidade devido a partida de um personagem e a morte de outro. E a essa garota não sabe dizer aquelas três palavrinhas mágicas de volta? Aff.

Bea: A narrativa de Katniss tinha me conquistado nos dois primeiros livros. Nesse a falta de vontade nítida da autora, ou quem sabe ter sido "forçada" a fazer disso uma trilogia e consequentemente, ânimo 0% para escrever, refletiu no conteúdo da trama e "humor" da narrativa. A equipe do Distrito 13 mais de preocupava em como Katniss aparecia na TV do que na guerra em si. Outra coisa que até agora não me conformo foi à sugestão de conquistar cada distrito até não ter alternativa para Capital a não ser redenção  Isso seria brilhante, tirando o fato que foi uma das boas ideias esquecidas ao longo das páginas. Além da indecisão máster de Katniss sobre quem escolher, mais forte aqui do que em qualquer outro livro. Eu fiquei até o epílogo seguido um final mais que mal explicado esperando a parte legal começar.

Não aguento mais as pessoas mentindo pra mim pelo meu próprio bem. Porque, na realidade, elas fazem isso principalmente pelo bem delas próprias.”

Round 3: O que mais irritou x O que mais gostou.
Isa: Gostei do fato de que teve ao menos um suspense. Fim.
Agora sobre o que mais me irritou além de tudo o que eu citei acima: final previsivel.

Bea: O que mais gostei é simples é fácil de explicar: Finnick. Ele foi o único personagem que a monótona e sem vontade alguma de narrar por parte de Katniss que Collins não conseguiu estragar. Bem, bom um tempo, enfim. O que menos gostei? Enrolação, foco e importância com detalhes inúteis  encerramento péssimo de uma trilogia de peso, se é que não explicar pode ser considerado encerramento. Eu queria saber que fim levou cada Distrito, a Capital, os personagens, pelo menos os da panelinha principal, mas não. Katniss passou boa parte do tempo fingindo problemas mentais e fazendo Collins acreditar que realmente não tinha capacidade de contar o que aconteceu. Ainda não sei porque fizeram aquela merd com o Peeta, mas okay, isso deixou as coisas mais...complicadas. And please, dois parágrafos de "E tal coisa aconteceu com ele, e isso com aquele" não é coisa nem de autor iniciante, pois ele se dedica em não deixar pontas soltas. É isso, galerinha. Desculpem os tópicos de duas linhas da Isa.


"Até parece que funciono como exemplo para alguém. Ah, quem se importa? Todos pensam que eu sou maluca mesmo.”







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